Gabriel Chalita é a novidade que Geraldo Alckmin vai apresentar ao PT para reforçar a aliança eleitoral com Lula. Uma das condições apresentadas pelo partido para que o ex-governador participe da campanha como vice é trazer lideranças e candidatos para somar votos também na corrida ao poder Legislativo.
Coelho da cartola de Alckmin e Fernando Haddad, de quem é amigo, Chalita abandonou a vida eleitoral em 2016 após concorrer como vice na chapa de Haddad à prefeitura de SP, na eleição vencida por João Doria.
Ajudou Ricardo Nunes, atual prefeito de São Paulo. Por influência de Temer, Chalita disputou pelo MDB a prefeitura de SP em 2012.
Obteve 833 mil votos, acabou no 3º lugar e foi um dos responsáveis por quindar o pupilo de Temer à Câmara de vereadores – Chalita abriu para o atual prefeito as portas do segmento conservador da igreja católica na zona Sul da capital, arquidiose comandada pelo bispo Fernando Fugueiredo e que tem Marcelo Rossi como figura central.
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Desde então, o ex-vereador em Cacheira Paulista, ex-secretário de Educação do Estado e da capital, ex-vereador de SP e ex-deputado federal não disputa uma eleição.
Concorreu no ano passado a uma vaga na Academia Brasileira de Letras, mas foi derrotado pelo economista e filósofo mineiro Eduardo Giannetti.
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Como é o xadrez de Geraldo
Geraldo Alckmin vem se reunindo com correligionários pessoalmente. Ele arregimenta aliados e pré-candidatos a cargos no Legislativo. Não quer chegar sozinho no novo partido, em filiação prevista para 15 dias.
Também deve seguir Alckmin o tucano Paulo Alexandre Barbosa, ex-prefeito de Santos e que como Chalita vai disputar uma vaga na Câmara dos deputados.
O deputado Vanderlei Macris é outro cotado para abandonar o tucanato e seguir com o ex-governador. O filho de Macris, Cauê, que é deputado estadual desde 2011, deve permanecer no PSDB.
De perfil centralizador, Alckmin vai fazendo a costura e somando os apoios para anunciar no ato da sua filiação. Por ser demasiadamente discreto, não sabe ao certo o tamanho do grupo que vai apresentar.
A única certeza, por enquanto, é a de que Gabriel Chalita é o mais indicado para liderar o grupo de puxadores de voto para a nova legenda.
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